Presidente do Palmeiras afirma que clubes irão sofrer com crise e projeta retorno das competições
Por conta do coronavírus, o futebol foi paralisado no país. A Libertadores tem previsão para retornar em maio, enquanto o Gauchão parou por 15 dias após reunião no dia 16 (segunda-feira).
Em entrevista para o jornalista Flávio Prado, Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, afirmou que os clubes irão sofrer financeiramente por conta desta paralisação.
“Nós estamos diante de um momento atípico, de uma crise no setor da saúde que impactará todo mundo. A indústria, o comércio, o mercado financeiro, o esporte… O futebol também precisará de ajuda, os clubes passarão por muitas dificuldades, seja financeira, ou em relação ao calendário e contratos dos atletas”, afirmou o mandatário.
Sobre a expectativa da volta das competições, o mandatário disse que não vê evolução no combate a doença.
“Qualquer avaliação que a gente puder fazer nesse momento é precipitada, porque nós não temos elementos e informações suficientes para a gente poder traçar um plano em relação a um novo calendário e a um novo regulamento. Todos nós que militamos no futebol, presidentes dos clubes, federações, CBF, Fifa, a gente tem que estar unido para poder buscar alternativas, contando obviamente com a compreensão de todos e pensar em paralelo em alguns cenários. Daqui a dois meses, é uma situação se nós pudermos reiniciar, daqui a quatro meses é uma outra situação, seis, oito, enfim. Nós temos que ter esses cenários para enfrentar cada uma dessas situações”, completou o presidente do Palmeiras.