O Internacional derrotou o Esportivo no sábado por 5 a 0. Após a partida, Miguel Ángel Ramírez explicou os posicionamentos de Patrick durante a partida. O jogador atuou pela direita na primeira etapa e pela esquerda no segundo tempo:
“Nesse esquema, Patrick é ponta. Ponta por que? Porque Patrick necessita espaços. Nossos meias… Tenho três por postos. Três pela esquerda e três pela direita. Não sei a quem tirar para que tenha Patrick ali. E vem Boschilia e acaba de chegar Taison, que pode jogar ali também. Teremos quatro meias direitas e quatro meias esquerdas. Não sei se quanto ao volume, Patrick entra ali.
Fora disso, Patrick é um jogador que necessita espaços. Em espaços curtos, encontra dificuldades. Patrick, quanto mais espaço, mais perigoso. Ano passado, o impacto maior de Patrick foi com espaço. Há muita perda de bola de Patrick por dentro. Quando ele foi fundamental na equipe, com impacto, com gols e assistências, foi por fora. Então, aí também tenho a ideia que Patrick tem que entrar por fora.
Por ponta esquerda, não começou tendo o impacto esperado. Por questões do nosso jogo, que queremos chegar a um lugar para apoiar e a partir daí uma série de movimentos para chegar ao lado contrário, a ele custa isso. Porque é muito profundo, queria ir adiante sempre. Pela direita, tentamos ajudá-lo de que tivesse contato com a bola, que participasse. Além disso, beneficiar ao nosso jogo, tentando dar suporte. Pode ajudar a ele e ao jogo coletivo. Afinal, com nós, o indivíduo está a serviço do coletivo.
Hoje não estava bem pela direita, então o mudamos. Pela esquerda, foi encontrando mais espaços. Por isso relaciono ao melhor nível de Patrick com espaços. Eu conversei com ele. Ele não precisa se sentir preso a um esquema tático. Quando chegar ao terceiro quarto (de campo), dependendo do espaço, que ocupe os espaços. Se ele não der amplitude, mas der a Léo Borges ou Moisés, está bem. E se por dentro ocupar Léo Borges ou Moisés, tudo bem. Mas não é de hoje para amanhã. Pouco a pouco e hoje seu segundo tempo me alegrou muito, porque encontrou espaços e participou mais.”