Repercute fala de Rogério Ceni sobre a morte de Manga, goleiro histórico do Inter
Após a importante vitória do Bahia sobre o Nacional-URU, por 1 a 0, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores, o técnico Rogério Ceni não falou apenas de futebol.
Em entrevista após a partida, o ex-goleiro e hoje treinador emocionou ao relembrar a figura de Haílton Corrêa de Arruda, o Manga, ídolo eterno do Internacional e com passagem marcante pelo próprio Nacional, que faleceu nesta quarta-feira (10), aos 86 anos.
— “Um dia triste para todos. Manga jogou aqui no Nacional, jogou também no Internacional. Meu pai era um fã, e eu tenho certeza que ele está muito triste. Meu pai me levou uma vez para assistir a São Paulo e Operário porque ele queria ver o Manga jogar.
Sei que ele ganhou uma Libertadores aqui, vários títulos. Um cara que eu escutei história desde os três anos de idade. Fica meu carinho para a família por esse momento triste”, declarou Ceni, visivelmente tocado.
A fala do treinador, que fez história no gol do São Paulo, ganha ainda mais peso por ter vindo no Parque Central, estádio onde Manga brilhou e conquistou títulos com a camisa do Nacional antes de se eternizar no Beira-Rio.
O ex-goleiro do Internacional é considerado por muitos o maior da história do clube gaúcho. Foi campeão brasileiro em 1975 e bicampeão uruguaio com o Nacional, além de vencer uma Libertadores pelo clube de Montevidéu em 1971.
A reverência feita por Ceni foi uma demonstração de como o legado de Manga atravessa fronteiras e gerações, sendo lembrado por quem vive o futebol com paixão e respeito à história.