Rodrigo Caetano e Moledo falam da importância de D’Alessandro, mas valorizam força do grupo: “Muito Forte”
Foto: Divulgação / Inter |
Sempre que não pode contar com D’Alessandro, o Inter teve problemas na última década. O jogador é uma das grandes referências do clube Gaúcho desde 2008, quando desembarcou no Rio Grande do Sul para acertar com o Colorado após a saída do ídolo Fernandão. As informações a seguir são do colega André Silva, da Rádio Gaúcha.
E os números do meio-campo provam que ele foi fundamental na maioria dos 409 jogos em que vestiu o manto vermelho. Foram várias assistências, além de ter marcado 88 gols. Grande líder do vestiário do Inter, o argentino é muito valorizado pelos seus companheiros e pelos dirigentes.
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Até por isso boa parte da torcida pensa que, se tivesse permanecido no Inter na temporada de 2016, o clube não teria sido rebaixado à série B imediatamente, tendo que enfrentar o pior momento da sua história durante o ano de 2017.
Em Porto Alegre após ter sido emprestado ao River Plate no ano da queda, D’Alessandro é apontado como uma das peças decisivas para a reconstrução do clube fora e dentro de campo.
No entanto, a equipe colorada conseguiu dar resposta dentro de campo nos últimos jogos, após ter começado o Campeonato Brasileiro com derrotas, além de ter sido eliminado da Copa do Brasil e do Campeonato Gaúcho. E isso chama bastante atenção, já que o time era um sem o meia e outro com a sua presença.
O zagueiro Rodrigo Moledo reconhece a importância do argentino no elenco, mas também lembra que é preciso valorizar o grupo de jogadores formado pela direção colorada para disputar as competições durante esta temporada.
“O D’Alessandro, todo mundo o conhece, sabe da qualidade dele, da liderança dele, da qualidade dentro de campo também, então aqui no Inter é um grupo muito forte e eu acho que a gente demonstrou isso nos últimos jogos, principalmente neste último jogo (Corinthians). Os jogadores que entraram mudaram o jogo e acabaram resolvendo também e, então, a gente tem que pensar sempre no coletivo, no grupo. A gente vai precisar de todos”, afirmou o jogador.
O novo diretor executivo do Inter, Rodrigo Caetano, prefere separar os resultados de campo com a importância do camisa 10 no contexto da equipe Gaúcha. O dirigente também não esquece da grande qualidade técnica que dispõe D’Alessandro.
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“Uma coisa é o resultado de campo, que você tem o resultado técnico que o coletivo se sobressai ao individual quando a equipe está ajustada. É isso que nós falamos em relação a transformar um elenco em um time, você não pode jamais preterir uma qualidade diferenciada como é o caso do D’Alessandro. É óbvio que ele agrega valor dentro e fora de campo pela liderança que é, pela história, pelo ídolo que é no Internacional. Mas sem sombra de dúvidas, todos nós ficamos mais seguros quando naturalmente o coletivo começa a levantar outras peças também. Isso é o que todos nós desejamos. O desejo é que a cada período que passe, na montagem de elenco e de time, dependendo da condição financeira, é que você consiga inserir dentro do teu elenco jogadores realmente de uma qualidade superior, porque com o coletivo e peças que possam fazer a diferença, você se candidata a qualquer título, principalmente aqui no Brasil. Se eu pudesse ter, sei lá, quatro, cinco, seis ou sete do nível do D’Alessandro, quem não gostaria de ter?”
Ainda sem poder contar com o argentino que está suspenso pelos fatos ocorridos no clássico contra o Grêmio, o Inter enfrenta o Vitória, da Bahia, às 19h30min, no Barradão. O confronto entre as equipes é válido pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro.