Rodrigo Caetano revela que já observava Nico López em 2016; ex-técnico na Itália comenta grande fase do atacante uruguaio com a camisa do Inter
Foto: Divulgação |
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O atacante Nico López vive a melhor fase desde que chegou ao Inter, em Julho de 2016. Mesmo sendo reserva em 2017, porém, foi o goleador da equipe gaúcha na temporada, com 17 gols. Agora, titular absoluto, o atacante uruguaio tem 7 – dois a menos que Pottker, artilheiro do Inter em 2018.
Desde que Odair assumiu definitivamente o comando da equipe do Inter, Nico passou a trabalhar mais a parte tática, “participando mais do jogo” quando está sem a bola. Isso, aliado a conversas com dirigentes importantes, como Roberto Melo e Rodrigo Caetano, fizeram com que o jogador se tornasse titular absoluto do Inter nesta temporada.
Nesta sexta-feira, a reportagem do GaúchaZH conversou com o ex-treinador do jogador uruguaio no Verona, da Itália. Segundo Andrea Mandorlini, Nico não teve sucesso na Europa devido a sua disciplina tática.
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“Ele tinha muita velocidade e força na perna esquerda. Formou um bom ataque jogando próximo a Luca Toni. Fico feliz de saber que se encontrou aí no Inter. Aqui, o que realmente lhe atrapalhou foi que cobramos muito uma disciplina tática que ele não tinha, talvez por ser muito jovem. Em um futebol com outra cultura ou entendendo que precisa também trabalhar na fase defensiva, sem dúvida será muito útil”.
O diretor-executivo do Inter, Rodrigo Caetano, também comentou a evolução do atacante uruguaio ao GaúchaZH.
“Preciso deixar uma coisa clara. Essa situação só está funcionando porque o Nico quer. Ele entendeu a responsabilidade que tem, os sacrifícios que exige uma carreira no esporte. Talento, dom para o futebol, ele já tem. O que fazemos é colocar a estrutura do clube à disposição para que ele tenha condições de explorar todo o potencial que tem”.
O o dirigente também lembrou que tentou a contratação do jogador na temporada de 2016, quando era um dos destaques do Nacional, do Uruguai. Porém, o Flamengo ainda passava por uma reconstrução financeira e não teve condições de bancar a sua chegada na oportunidade.
Para confirmar a contratação do atleta, o colorado precisou do apoio do investidor Delcir Sonda, que bancou 4 milhões de dólares a Udinese, da Itália, equipe que detinha os seus direitos e tinha lhe repassado por empréstimo ao Nacional.
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“Era hora de Nico pensar no que queria para sua carreira, para seu futuro. Por ter acompanhado sua passagem pelo Nacional, entendia que ali estava uma joia, um talento a ser lapidado. Não que ter sido contratado com investimento ou ser de alta qualidade pode fazer ter tratamento especial. Nada disso. Ele é um dos tantos casos que pretendemos seguir. É que como a resposta tem sido boa, aumenta a visibilidade”, completou o Rodrigo Caetano.
Na entrevista coletiva de quinta-feira, Nico López também falou sobre o sonho de vestir a camisa da seleção uruguaia, uma vez que a celeste deve passar por uma reformulação na equipe que participou da Copa do Mundo nos próximos meses.
“É um sonho para todos os meninos jogar pela seleção de seu país”, afirmou o atacante.