Sophia Raupp: O Inter está na arquibancada
Foto: Divulgação |
Precisamos falar da inabalável correnteza deste mar vermelho que consegue conduzir o clube, para onde quer, no grito, no choro e na festa.
Incendiamos arquibancadas, ruas, jogos e cidades. Quando ninguém mais acreditou, revolucionamos a história erguendo um estádio sobre as águas, e em 2017 não seria diferente ao resgatar o clube dos porões do futebol.
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Somos um só. Temos uma só vibração, a mesma aura e o mesmo períspirito. Te enxergamos de outra forma, com olhos de um amor que cega. Personagens que passam pelo clube, escrevem apenas algumas páginas desta rica história, mas os autores do livro, somos, unicamente, nós. Traçamos uma história de glórias, sem desfecho e que passa por gerações.
A nossa casa é a mesma, e não há lugar no mundo como ela. Nosso porto seguro, palco de nossas conquistas, testemunha de choros, frustações, mas principalmente, dos melhores momentos das nossas vidas: nossos triunfos.
É difícil assimilar algo da imensidão que é o Internacional, a insuficiência de palavras toma conta. Não há como dimensionar a nossa grandeza. Carregamos conosco ética, respeito e persistência. Contrariamos qualquer matemática para acreditarmos em nós mesmos até o final. Não há predestinação que nos faça desistir de ver um Inter vencedor. A história fala por si.
Ousamos desafiar o destino quando ninguém mais acreditava, e reagimos ao bordar a estrela prateada no lado esquerdo do peito em 2006. Não se esqueça torcedor, acreditar até o final é o que nos difere de todo o resto.
Entregamos festa, apoio e estádio lotado. Estivemos contigo no ápice, e não seria diferente quando tu mais precisaste de nós. Aquelas histórias que eu costumava ouvir de quem viveu os agonizantes anos 90 se dissolveram, porque há dois anos, eu afundei junto contigo, mas eu te ergui de novo, no grito.
Talvez confundam arrogância com orgulho. Mas o caminho que trilhamos para chegarmos até aqui, que permitiu que nos intitulássemos como Campeões de Tudo, não me deixa esconder a nossa prestigiosa trajetória.
Torcedores devem ter orgulho do que nos tornamos.
Nossa história é gloriosa e de respeito!
Sophia Raupp, 2018.