“Tenho visto os jogos do Inter, que sai jogando lá de trás, tocando a bola, sem rifar ela”, elogia Muricy Ramalho

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Foto: Reprodução 



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O ex-técnico e agora comentarista, Muricy Ramalho, conversou com a Rádio Grenal na noite da última sexta-feira. Na pauta, o clássico Gre-Nal do próximo domingo que será disputado no estádio beira-rio e será válido pela última rodada da primeira fase do Campeonato Gaúcho. 


E segundo o profissional as duas equipes chegam em situações iguais no confronto das 17 horas. 


“Os dois times chegam muito iguais para este Gre- Nal. Normalmente, um chega mais forte que o outro, mas neste caso não”, disse, para emendar que o clássico não tem favorito: 


“É um Grenal, não importa momento e nem o campeonato. Aquele time que quiser mais, vai levar a vitória”. 


Questionado sobre o árbitro de vídeo que será utilizado na partida deste domingo, Muricy Ramalho afirmou: 


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“A arbitragem de vídeo tem que estar bem preparada. Na Copa das Confederações, deu muita confusão, algo normal, pois estava começando. É uma coisa nova, que precisa de mais testes para se comprovar a importância da tecnologia”. 


O profissional também foi perguntado se acreditava que haveriam novidades para o clássico, com jogadores que não vêm sendo utilizados sendo colocados em campo como surpresa. Para ele, isso não deve acontecer. 


“Esses dois times estão jogando juntos desde o início de ano. Já se sabe os jogadores e formações, se tiver mudanças, serão coisas pequenas. Na minha época, se estendia uma lona no Beira-Rio para que não pudessem ver os treinamentos”. 


Lembrou que os treinos fechados servem para trabalhar jogadas ensaiadas. 


“O que mais os treinadores trabalham nas vésperas de jogos são as bolas paradas. Qualquer detalhe que aparece nas imagens da televisão é passado aos jogadores nos treinamentos”. 


Muricy Ramalho também elogiou o estilo de jogo das duas equipes gaúchas, afirmando que elas não têm ‘quebrado a bola’. 


“Os dois clubes estão praticando um futebol diferente do que se via no Sul, de muita pegada e força. As equipes não estão ‘quebrando a bola mais’, mas é Gre-Nal, nervosismo muito grande”. 


Após, para elogiar o trabalho do técnico Odair Hellmann nesta temporada, o comentarista afirmou que tem assistido os jogos do Inter e que o time não rifa a bola e começa a construir as jogadas lá de trás. 


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“Tenho visto os jogos do Inter, que sai jogando lá de trás, tocando a bola, sem rifar ela”. 


Também lembrou da importância que é jogar um clássico dentro de casa pelo fator de ter a torcida ao seu lado. 


“É importante demais jogar um Gre-Nal em casa, com a sua torcida, vestiário e campo”. 


Para finalizar, o ex-treinador lembrou do seu primeiro clássico quando defendia o Inter. 


“Quando cheguei no Inter, meu 1º clássico foi no Olímpico, em um jogo com muitos garotos, pois o clube não tinha muito dinheiro. O Grêmio, na época, muito forte e experiente. Saímos perdendo, mas conseguimos virar a partida”.

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