Vice-presidente do Inter reclama da postura da CBF sobre as novas normas de arbitragem; entenda

Reprodução / Internacional
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Na noite da última quarta-feira, no Mineirão, o Internacional voltou a pontuar no Campeonato Brasileiro. Em partida atrasada da quinta rodada, o Clube do Povo segurou a pressão do Cruzeiro e, mesmo com um jogador a menos desde o primeiro tempo, garantiu o empate em 0 a 0.

Após o confronto, o Colorado reclamou muito da arbitragem de Bruno Arleu de Araújo. Além da expulsão de Rogel, o juiz distribuiu sete cartões amarelos para o time gaúcho e não aceitou reclamações sequer do capitão.

Diante deste cenário, o vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol, se pronunciou. Em entrevista coletiva, o dirigente criticou a postura da CBF de informar o Internacional sobre as mudanças nas normas de arbitragem somente horas antes da partida.

“Para nossa surpresa, por volta das 16h, nos deslocando para o estádio, recebemos uma normativa da Fifa, que vem encaminhada pela CBF, dando conta de alteração de regras do campeonato. Pois bem, naquele momento ainda tínhamos tempo de conversar com os jogadores e explicar essa situação (de somente o capitão poder se reportar ao árbitro). Mas foi rapidamente, sem conseguir avaliar todos os critérios interpretativos que podia ter um jogo dessa natureza. E fomos para o jogo com essa orientação”, iniciou o dirigente do Colorado, que ainda criticou o árbitro e revelou a chegada de uma outra norma.

“Sabe-se lá se a orientação chegou aos demais. Sabe-se lá se essa orientação foi aplicada pelo árbitro, porque na minha avaliação, esse e-mail não chegou no árbitro. Se não bastasse isso, por volta das 18h recebemos um outro e-mail com uma normativa e aí confesso para vocês que sequer tivemos a capacidade de aprofundar a leitura, porque já estávamos em deslocamento para o estádio. Falava também da interpretação de bola na mão. Olha, senhores, será que o árbitro tinha capacidade de fazer essa interpretação daquilo que recebeu? Na minha avaliação, ele não tinha conhecimento de nada que foi posto pela própria CBF”, disparou José Olavo Bisol.

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