Alexandre Pato lembra ajuda que recebeu de Ronaldo Fenômeno; entenda

O jogador ex-Inter falou à ESPN

Foto: Reprodução
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Cria da base do Inter, o atacante Alexandre Pato precisou ter paciência para estrear com a camisa do Milan, da Itália. O jogador foi negociado com o time italiano na metade do ano de 2007, quando ainda tinha 17 anos.

Por conta disso, ficou treinando em separado por seis meses antes de fazer sua primeira partida pelo Milan.

“Lembro até hoje que por quatro dias fechava a inscrição e eu tinha 17 anos e não poderiam me inscrever. A lista fechou e não pude ir ao Mundial. Fiquei terminando separado e não poderia jogar. Quando o pessoal foi para o Mundial eu fiquei treinando com Aubameyang que jogava no Milan B. A gente treinava e pensava: ‘Eu estou aqui e eles tão lá’. Eu poderia ter sido campeão mundial. E demorou a minha estreia”, disse à ESPN.

“Em janeiro eu estava preparado depois de tanto tempo. O primeiro jogo foi incrível. Estava no melhor time do mundo com os melhores do mundo, melhor mundo que era o Kaká, e o Ronaldo como meu companheiro de ataque. O Seedorf era o meia e o Emerson capitão da seleção, Gattuso, Cafu, Pirlo, Maldini, Nesta, Dida no gol”, completou Pato.

Na mesma entrevista o atacante que hoje joga no Orlando City, dos Estados Unidos, falou sobre a ajuda que recebeu de Ronaldo Fenômeno.

“Lembro que o Ronaldo me deu umas três assistências no jogo e não conseguia fazer o gol. Ele chutou uma bola e subiu e pensei que ia conseguir completar para o gol, mas não consegui. O jogo estava tão lindo. E o Favalli deu um chute para frente e eu estou olhando ela vindo e consigo entrar na frente da zaga e dominar a bola. Me veio uma coisa que não sei aonde eu pensei porque o goleiro pulou. Às vezes o goleiro esperava que a gente coloque por cima. Mas eu coloquei por baixo”, lembrou.

“Quando a bola entrou, o estádio vem abaixo e começou a gritar. Todos os jogadores vieram me abraçar e comecei a chorar. Não sabia o que estava acontecendo, não sabia que a minha passagem seria tão bonita no Milan. Vi meus pais chorando na torcida. Foi muito bacana e o pós também foi incrível. Era novinho, esperei tanto tempo e ter jogado tão pouco no profissional. E pelo melhor time do mundo, fazer gol na estreia, foi incrível”, finalizou o jogador.

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